O Movimento Nacional da População em Situação de Rua do Rio de Janeiro (MNPR/RJ) promove neste sábado (31), a partir das 16h, na Praça Mauá, zona portuária do Rio, um evento inter-religioso em memória de Luiz Felipe Silva dos Santos, que vivia nas ruas e foi espancado até a morte na sexta-feira da semana passada (23) pelo segurança da boate e bar Florida, que fica na praça. Após desentendimento com Luiz Felipe, de 43 anos, Carlos Alberto Rodrigues do Rosário Júnior correu atrás da vítima e, após alcançá-lo, matou-o e foi embora, deixando o corpo na calçada. O suspeito fugiu, mas imagens de câmeras de segurança do local o identificaram e ele acabou preso em flagrante pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
“Neste momento de profunda tristeza, nos uniremos em memória de Luiz Felipe Silva dos Santos e de todas as vítimas da violência”, afirma Paulo Celso de Souza, da coordenação municipal do Movimento Nacional da População em Situação de Rua do Rio de Janeiro. “Além disso, queremos chamar a atenção da sociedade para a importância de valorizar todas as vidas e defender direitos. Juntos podemos construir um mundo mais justo e humano”, acrescentou Souza.
“Luiz Felipe, presente! Luiz Felipe era morador de rua e foi cruelmente espancado até a morte no centro do Rio de Janeiro. Os moradores de rua precisam ser respeitados. Chega de sangue, chega de mortes”, afirma o deputado federal Reimont (PT-RJ), que é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas em Situação de Rua.
O Movimento Nacional da População em Situação de Rua do RJ emitiu nota de repúdio ao crime e solidariedade a Luiz Felipe. “Manifestamos nosso profundo pesar e indignação pelo covarde assassinato ocorrido na região central, especificamente na Praça Mauá. Luiz Felipe, morador de rua que procurava apenas o que muitos de nós consideramos básico e essencial – comida – foi brutalmente agredido até a morte cometido por um segurança de um estabelecimento comercial. Este crime é um reflexo doloroso da crescente desumanização e violência contra os moradores de rua”.
A nota diz ainda que “a agressão, que resultou na sua morte, não é apenas uma violação dos direitos humanos, mas também um sintoma de uma sociedade que negligencia e marginaliza os mais vulneráveis. Não podemos, como sociedade, aceitar que atos de tal brutalidade sejam cometidos contra aqueles que mais precisam de proteção e compaixão.”
O documento acrescenta que “nos solidarizamos com todos aqueles que, como Luiz Felipe, lutam diariamente para sobreviver em condições de extrema vulnerabilidade. Reiteramos nosso compromisso de continuar lutando pela dignidade, pelo respeito e pelos direitos de toda a população em situação de rua para que atrocidades como essa nunca mais aconteçam”. O documento é assinado por Maralice dos Santos, coordenadora do Movimento Nacional no Rio
Luiz Felipe foi sepultado neste sábado (24), no cemitério Ricardo de Albuquerque, zona norte da cidade. Nasceu em Queimados, na Baixada Fluminense. Ele deixa esposa e três filhos. Após a morte da mãe, há dois anos, de quem era muito próximo, acabou se viciando em álcool e drogas e se afastou da família.
qual a melhor taxa de juros para emprestimo
desbloquear inss para emprestimo
empréstimo aposentado itaú
sim empréstimo contato
refinanciamento de empréstimo pessoal
siape mg
quitar emprestimo consignado caixa
quantos anos existe o whatsapp