Anitta concedeu entrevista ao “Fantástico”, exibido neste domingo (9), sobre sua nova turnê internacional. Além de explicar a intenção de se apresentar para públicos menores, a cantora abordou a polêmica em torno do vídeo “Aceita”, que se passa em um templo de candomblé, e citou “intolerância religiosa”.
Na conversa, a artista explicou sua relação com a religião. “Sempre fui fã de Candomblé, né? Meu pai, desde criança, seguiu a religião. Frequenta a Umbanda e o Candomblé. Ele me levou lá desde que eu era criança. Sempre gostei, mas também frequentava a igreja católica. Eu cantei na igreja. Eu sempre fui lá e aqui“, esclareceu.
A cantora falou sobre ter perdido seguidores nas redes sociais após anunciar o tema do vídeo. “Mais de 300 mil seguidores, garoto“, afirmou ela. “O que as pessoas disseram?“, questionou o repórter Felipe Santana. “Ah, ‘isso é do diabo’. ‘Que só serei feliz quando aceitar Jesus’. Gente, eu amo Jesus. Jesus é super aceito em minha vida. Tanto Jesus quanto os orixás estão todos reinando aqui. E eu acho que é intolerância religiosa“, completou Anitta. Olhar:
“Tanto Jesus quanto os orixás estão todos reinando aqui… e acho que é realmente intolerância religiosa” #Fantástico
ANITTA EM FANTÁSTICO pic.twitter.com/pme9TCKO3l
— TV Globo (@tvglobo) 10 de junho de 2024
Turnê internacional
A poderosa também revelou detalhes de suas atuações no México, nos Estados Unidos, na América Latina e na Europa. Ao todo, Anitta apresentará o “Baile Funk Experience” em 13 países. Ela explicou que a estratégia de realizar os shows em locais menores partiu de seu empresário norte-americano e rebateu as críticas sobre o assunto.
“Não tenho esse ego e essa preocupação com o que os outros vão dizer. Como alguns dizem que meu show aqui é para poucos…. Para 3 mil pessoas. Ou 4 mil pessoas. Gente, se não gostar é só não vir“, expressou. “Na verdade, essa turnê foi toda a estratégia do meu empresário. De lugares e ser menor. Porque sendo menores, conseguimos transmitir exatamente essa energia do partido brasileiro“, acrescentou a cantora.
O repórter destacou que a entrevista foi realizada no dia de um show extra no Brooklyn Paramount, em Nova York, e que a sala de concertos era conhecida por ser um espaço de culto. A apresentação custou 70 dólares, ou seja, 350 reais.
“Era o que eu precisava para ter uma imagem que acredito ter aqui para quem não é brasileiro: de um artista alternativo, underground, que está começando e traz uma sonoridade diferente. E precisei de muita coragem da minha parte para fazer isso sem me preocupar que o brasileiro diria que canto para pouca gente no Brasil.“, relatou Anitta.
Ela continuou: “Todos os lugares que visitei são conhecidos como lugares de artistas alternativos, de culto, diferentes. Foi meu sonho“. Durante a apresentação, a artista cantou bossa nova em inglês, reggaeton em espanhol e trocou de figurino em um minuto, entre as músicas. O jornalista destacou ainda que a imprensa musical norte-americana afirmou que o artista trouxe o “espírito do Brasil a Nova York, para um público extremamente diversificado“, além de “cenário simples com passos de dança complexos”que levou o baile funk para os Estados Unidos. Confira:
Confira a entrevista completa de Anitta ao Fantástico. pic.twitter.com/xZueYctTSJ
— Revista Anitta (@anittamagazine) 10 de junho de 2024
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