A delegada Elaine Benicasa, chefe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), confirmou na manhã desta terça-feira (1º) a prisão do homem de 54 anos suspeito de matar, com um tiro na barriga, a própria esposa, Jussara Pereira , 60 anos.
O homem se apresentou na delegacia na última segunda-feira (30), quatro dias após o crime, e foi colocado em prisão preventiva.
Segundo Benicasa, o caso continua a ser investigado, pois os factos “ainda estão a ser elucidados”.
O que se sabe, até o momento, é que Jussara foi levada pelo marido à Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 26 de setembro, uma quinta-feira. Ela havia levado um tiro no abdômen e, após início do atendimento médico, o homem fugiu do local, o que chamou a atenção da polícia.
Pouco depois de ser internada no hospital, a mulher morreu.
Nas diligências iniciais, a polícia localizou um revólver calibre 38 e um travesseiro manchado de sangue, utilizados pelo autor do crime, próximo à Avenida Euler de Azevedo.
Logo após a morte da idosa, familiares de Jussara estiveram na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher para registrar a ocorrência.
NÚMEROS
Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que 23 mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 1º de outubro de 2024, em Mato Grosso do Sul.
HISTÓRIA
Em 2023, 30 mulheres foram vítimas de feminicídio no Estado. O ano anterior, 2022, havia sido o recorde de casos desde a instituição da lei, em 2015. Foram 44 vítimas cadastradas no sistema da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).
Em 2021, o Estado registrou 37 feminicídios. No ano de 2020, 41 mulheres foram mortas por serem mulheres. Em 2019, foram 30 vítimas; e em 2018, 36.
Em 2017, o número de vítimas foi de 33 mulheres. Em 2016, o Estado registrou 36 feminicídios e, em 2015, 18.
RELATÓRIO
Sem sair de casa:
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher escuta e presta assistência qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços assistenciais.
O serviço também disponibiliza informações sobre os direitos das mulheres, como os locais de atendimento mais próximos e adequados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referência, Postos de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas, Centros Integrados de Atendimento à Mulher, Mulheres, entre outros .
A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Todas as pessoas que ligam denunciando ocorrências de violência contra a mulher são atendidas.
A Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessada em outros países.
Cadastre denúncia no site da Polícia Civil
Se você não pode sair de casa ou usar o telefone, acesse site www.pc.ms.gov.brclique no link “BO ONLINE – DELEGACIA VIRTUAL” e, em Atendimento ao Cidadão, clique em “REGISTRAR DENÚNCIA – Violência contra a mulher”preencha os campos com as informações solicitadas (não precisa se identificar). Neste canal também é possível denunciar violência contra crianças e violência contra idosos.
Também é possível fazer o denúncia on-line para a Polícia Civilpelo celular, em Aplicativo MS DIGITAL, no ícone Segurança. O aplicativo está disponível em lojas virtuais nas versões IOS e Android. O MS Digital foi desenvolvido para reunir o máximo de serviços públicos, ocupando pouco espaço nos celulares.
SE VOCÊ PODE APARECER EM UMA DELEGADAvocê registrará o Boletim de Ocorrência, narrando os fatos à autoridade policial e dando início à investigação criminal.
Em Campo Grande, no caso de violência contra meninas (menores) que ocorre no período noturno ou nos finais de semana, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), localizada na Casa da Mulher Brasileira, realiza atendimento e posterior encaminhamento para a Delegacia Especializada. de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).
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