Apesar de passar décadas sob os holofotes da mídia e dos fãs, Céline Dion sempre teve uma vida marcada por um estilo de vida discreto e mais recluso.
A cantora, porém, resolveu se abrir sobre sua intimidade no documentário “I Am: Celine Dion”, de Irene Taylor, em que fala abertamente sobre sua luta contra a rara condição neurológica que a tirou dos palcos.
Portadora da Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), que causa dores e rigidez muscular, e que atinge uma ou duas em cada um milhão de pessoas, Céline dá uma série de depoimentos sobre a condição ao longo do documentário, que também conta com uma forte cena de 10 minutos que retrata uma crise de espasmos vivida pela cantora.
O momento é um choque para o público e para a cantora, pois é visto logo após uma cena em que ela se diverte em um estúdio musical.
“Sempre que isso acontece fico com vergonha. Não sei nem como descrever. Não é bom não ter controle do corpo”, afirma a cantora no documentário.
Apesar de chocante, a cena também mostra o desejo da artista de mostrar sua situação ao público. Ainda imobilizada e em contato com o profissional médico que a atendia, Céline indica que foi para manter a equipe de filmagem registrando o atendimento.
No documentário, Céline conta que começou a sofrer de espasmos vocais há quase 20 anos e que muitas vezes tinha que enganar o público durante as apresentações, seja trocando de roupa, fingindo que o microfone estava com problemas, ou apontando o microfone para deixe o público cantar. O diagnóstico definitivo veio há dois anos, em 2022, quando ela cancelou a residência permanente em Las Vegas.
“Fazer show é fácil. O difícil é cancelar show”, destaca a certa altura o artista. “Ainda me vejo dançando e cantando. Se não consigo correr, ando. Se não consigo andar, rastejo. Simplesmente não consigo parar.”
Antes da crise dos espasmos, o doc registra momentos da luta do artista tentando gravar uma música em estúdio. Ela luta inúmeras vezes e nunca parece satisfeita com o resultado. Mas ela nunca para de tentar.
Além de declarações recentes, em sua maioria gravadas na mansão do cantor em Las Vegas, o documentário reúne imagens de arquivo do artista. Em entrevista ainda adolescente, ela diz: “meu sonho é me tornar uma estrela internacional e poder cantar até o fim”.
No filme, Céline enfatiza inúmeras vezes que sente falta da música e do público. Ela busca apoio nas relações familiares, principalmente com os gêmeos Nelson e Eddy, de 13 anos (ela também é mãe de René-Charles, 23). O trio é fruto de um relacionamento de 21 anos com René Angélil, falecido em 2016 devido a um câncer na garganta, aos 73 anos.
“I Am: Celine Dion” está disponível em streaming no Amazon Prime Video.
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