Dez judocas representam MS na Taça Brasil Sub-21, em Curitiba

Tradicional competição realizada em Curitiba (PR), a CBI Taça Brasil Sub-21 de Judô terá 10 judocas mato-grossenses representando o Estado no tatame nacional.

A competição acontece neste fim de semana, sábado e domingo. Segundo a Confederação Brasileira de Judô, nesta edição é esperado um número recorde de participantes, cerca de 470 atletas de 93 clubes, sendo este o maior número desde a sua criação.

Pela Associação Yada Judô de Itaporã, Andrey da Silva Kuttert (-60kg), Rayssa Nascimento (-48kg) e Ana Carolina Ajala Spessoto (-78kg). No judô Moura de Campo Grande, as irmãs Milena Demarco (-57kg) e Ana Clara Demarco (-63kg) também estão confirmadas. Judô Futuro (Campo Grande), Nathália de Arruda (-70kg) e Elias Neto (-73kg) representam o Estado.

Marcos Paulo da Silva (-60kg) do Clube Rocha (Campo Grande), Vinícius Andrade Pacheco (-100kg) da Associação Nipo Brasileira (Campo Grande) e Otávio Nabhan da Associação Cano (Dourados) fecham a lista dos 10 judocas mato-grossenses. Sul que participou da Copa do Brasil Sub-21.

Das atletas gaúchas, Nathália de Arruda conquistou a medalha de bronze na edição da Taça Brasil do ano passado, na categoria -70 kg, e Milena Demarco conquistou a medalha de ouro na competição, na categoria -57 kg, em 2022.

No ano passado, três judocas que vão disputar a Copa Brasil Sub-21 foram medalhistas da Copa Pan-Americana na categoria Júnior (sub-21). Ana Clara Demarco e Elias Neto, ambos conquistaram a prata na competição continental.

Ana Carolina Spessoto também conquistou a medalha de bronze em sua categoria nos Jogos Pan-Americanos.
Recentemente, a atleta Nathália de Arruda foi a única judoca sul-mato-grossense a disputar a Copa Europeia Sub-21, que foi realizada em Graz, na Áustria, no dia 5 de junho.

O judoca enfrentou na competição três atletas, da Alemanha, Israel e Sérvia, e foi eliminado na repescagem da categoria até 70kg.

Na última edição da Taça Brasil Sub-21, Mato Grosso do Sul foi representado por 18 judocas, de quatro clubes diferentes.

PREPARAÇÃO

Para o Correio EstadualO judoca Andrey Kuttert (-60kg), que disputará a competição pela primeira vez na categoria sub-21, falou sobre sua ansiedade e preparação para o tão aguardado campeonato.

“Estou com um misto de ansiedade e ao mesmo tempo tranquilidade, pois tenho treinado muito para a competição e espero conseguir colocar em prática todos os treinos. O Sensei Kely é muito exigente nos treinos, o que é muito bom, pois nos faz dar o nosso melhor”, disse Andrey.

Segundo o atleta, que este ano disputou torneios como o Encontro Nacional Sub-21 e o Campeonato Estadual, o objetivo nesta Taça Brasil é estar entre os atletas que chegam à final e voltam para casa com medalha.

Para Ana Carolina Spessoto (-78kg), as expectativas são boas para a competição.

“Eu sou otimista. Quero lutar bem, aprender mais e subir ao pódio. Em 2023 disputei a Taça Brasil e cheguei às disputas de medalhas, terminando a competição em quinto lugar”, declarou o atleta.

A judoca Rayssa Nascimento (-48kg) também destaca o nível de competitividade nacional.

“Acredito que serão lutas muito competitivas e difíceis, mas estou muito animado e ansioso por uma boa competição.”

NACIONAL

A Copa Brasil Sub-21 de Judô CBI distribuirá pontos importantes no ranking nacional dessa faixa etária, que é um dos principais critérios de seleção para estágios internacionais e Mundial Júnior.

Além das competições individuais nas 14 categorias de peso, a Taça Brasil também terá em sua agenda, pelo segundo ano consecutivo, a eletrizante competição de equipes mistas, que este ano contará com 12 clubes.

Em 2023, na estreia, o grande campeão foi o Instituto Reação (RJ), na final venceu por 4×1 o conterrâneo Flamengo (RJ). O Esporte Clube Pinheiros (SP) e o Minas Tênis Clube (MG) conquistaram medalhas de bronze na ocasião.

A iniciativa da CBJ de introduzir competições por equipes nos Campeonatos Interclubes e Brasileiro na base visa incentivar e desenvolver o judô brasileiro também neste formato, que faz parte do programa olímpico desde 2020 e do mundial desde 2017.

Assine o Correio do Estado