Apresentando resposta aos questionamentos levantados pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) em relação à sua nomeação, o presidente interino da Federação Sul-mato-grossense de Futebol (FFMS), Estevão Petrallás, concedeu entrevista coletiva para explicar ao Mato Grosso o Sociedade Sul – Aproximar-se da trajetória da entidade nos próximos 90 dias. Ele pediu a ajuda da imprensa e da torcida para que a federação recupere a credibilidade no futebol nacional.
Ao lado de Estevão Petrallás, o assessor jurídico do ex-presidente do Operário, Rafael Meirelles, aproveitou a coletiva de imprensa para apresentar argumentos em defesa da legitimidade da posse do novo presidente da FFMS.
No início da coletiva, Meirelles explicou à imprensa sobre um documento ao qual o Correio do Estado teve acesso, referente ao mandato da antiga diretoria em 2023, no qual o nome de Petrallás não aparece, o que constituiria uma ilegalidade de acordo com o estatuto da entidade.
“Este documento é uma homologação e foi conferido por todos os vices e presidentes e registrado em cartório. Com esta ata conhecida por todos, o interveniente passa a ter legitimidade para assumir suas funções na federação”, relatou Meireles durante a coletiva de imprensa.
Ainda durante a explicação, o assessor jurídico de Petrallás explicou que a CBF poderia indicar qualquer pessoa como interventor, mas escolheu Petrallás após uma análise minuciosa de seu currículo, o que reforça a legitimidade de sua nomeação.
“Todos os passos que foram seguidos para chegar à Confederação Brasileira estiveram estritamente dentro da legislação desportiva e mostram a legitimidade da reivindicação. A escolha de Petrallás pela CBF visa garantir a continuidade das atividades administrativas e competitivas do futebol em Mato Grosso do Sul” , destacado.
Petrallas pede que os clubes se unam para mostrar credibilidade
A entrevista coletiva aconteceu na CDL (Câmara dos Dirigentes Varejistas), quando o interveniente escolhido pela CBF para comandar o futebol no Mato Grosso do Sul precisou explicar sua viagem ao Rio de Janeiro (RJ). Em reunião com o presidente Ednaldo Rodrigues, foi aprovado para o cargo. Ele relatou que se reuniu com pessoas que não conhecia e ficou surpreso ao saber que a CBF estava com seu currículo em mãos, incluindo informações sobre sua vida pessoal.
“Estive presente na reunião entre os presidentes da federação. Quando levaram o documento com meu nome, percebi que não brincam no serviço com informações que nem me lembro. surpreso como tudo aconteceu”, explicou na sua posse, bastante emocionado.
Ainda explicando sua viagem ao Rio de Janeiro no mesmo dia em que os clubes sul-mato-grossenses se reuniram para escolher um novo comandante, Petrallas relatou que o presidente da CBF o convocou para comparecer à sede da Confederação Brasileira de Futebol.
“Estive no Rio de Janeiro porque fui convocado pelo presidente da CBF e fui designado para dar credibilidade ao futebol do nosso estado durante 90 dias”, explicou.
Porém, a maioria dos presidentes de clubes de Mato Grosso do Sul não gostou da nomeação. Chegaram a criar uma petição encaminhada ao TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) contra o novo interveniente.
Questionado sobre como administrar uma federação, sabendo que 80% dos clubes não aprovam seu nome, Petrallas disse não entender a rejeição e pediu que os clubes se unissem para reconstruir o futebol em Mato Grosso do Sul.
“Em primeiro lugar, não sou o Cezário. Sempre vou ao estádio e acompanho os clubes de perto. Fiquei surpreso com a lista, pois nunca pensei que seria indesejado por um grupo que sempre ajudei. Quero e preciso de uma chance para mostrar minha credibilidade e trabalhar para melhorar nosso futebol”, afirmou.
Operação Cartão Vermelho
O ex-prefeito de Rio Negro e presidente da Federação Mato-grossense de Futebol, Francisco Cezário, é um dos pelo menos cinco presos na manhã desta terça-feira (21) durante a Operação Cartão Vermelho, que destaca o desvio de mais de R$ 6 milhões de da Federação, apenas entre 2018 e o ano passado. Mais de 800 mil reais foram apreendidos em sua casa.
A Justiça expediu sete mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão e, até o final da manhã, pelo menos cinco pessoas haviam sido presas e levadas para a Cepol, delegacia do bairro Tiradentes. Francisco Cezário é advogado e por isso a prisão foi acompanhada por representantes da OAB.
Policiais e promotores passaram a manhã inteira na sede da Federação de Futebol coletando documentos que possam dar mais respaldo às investigações realizadas até o momento, que duraram 20 meses, segundo nota do Gaeco.
Ele está à frente da Federação há cerca de três décadas e seu sétimo mandato está previsto para terminar em 2027. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira pelo Ministério Público, ele e outros membros da Federação são acusados de fazer mais de 1,2 mil saques, sempre de até R$ 5 mil, para tentar driblar uma possível investigação nas contas da Federação.
Parte do dinheiro desviado, segundo acreditam os investigadores, foi repassado pelo governo do estado, que só no ano passado liberou R$ 1,35 milhão para os campeonatos estaduais da Série A, Série B e futebol feminino. Em 2023, apenas para a Série A estadual, foi de R$ 1,2 milhão.
Além disso, a Federação também recebeu repasses da CBF, cujos valores não constam nas demonstrações financeiras anuais. Essa contabilização, por sua vez, mostrou que no ano passado a entidade fechou com prejuízo de mais de R$ 218 mil. No ano anterior, em 2022, o déficit foi de R$ 492 mil.
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