Além das diligências realizadas nesta quinta-feira, 11, na quarta fase da Operação Last Mile, a Polícia Federal quis compartilhar as conclusões sobre a estrutura paralela montada na Agência Brasileira de Inteligência com a Corregedoria da agência, para apoiar medidas disciplinares investigações sobre os envolvidos.
O pedido, porém, foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que considerou que a medida não seria “adequada” para o atual estágio das investigações sobre a ‘Abin Paralela’.
Neste ponto, Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República, que se manifestou contra o pedido da PF por ver “aparente resistência” dentro da Abin às investigações do esquema de arapongagem utilizando a estrutura do órgão. Gonet destacou que o compartilhamento poderá ocorrer após a conclusão das investigações.
O procurador-geral da República destacou ainda que, nas fases anteriores da última milha, “foram identificadas ações da nova gestão da Abin como indicativas da intenção de evitar uma investigação aprofundada dos fatos”. Essa suspeita levou inclusive a Controladoria-Geral da União a assumir um processo disciplinar instaurado na Agência de Inteligência.
A PF diz ter descoberto uma suposta tentativa de constranger as investigações ao analisar o conteúdo de tal procedimento administrativo. A investigação trata de supostas condutas irregulares de dois funcionários da Abin no Congresso Nacopmal.
No PAD, reproduzido pela Polícia Federal, são narrados “indícios de contatos não institucionais e ações fora do âmbito de exercício da Divisão de Relações Institucionais, incluindo promessa de entrega de documentos sigilosos e envolvendo também parlamentares, como o senador Humberto Costa e o deputado José Guimarães, do PT.
O documento também implica o atual diretor-geral da Abin Luiz Carlos Nóbrega Nelson, dizendo que ele “permaneceu inerte diante do possível conhecimento de suposta má conduta de um dos funcionários do Congresso Nacional”.
Segundo a Corregedoria, o titular da Abin “permaneceu passivo e sem comunicar a Coger a notícia de quaisquer suspeitas contra a atuação de funcionários no Congresso Nacional por motivos – talvez inadmissíveis – não conhecidos, uma vez que é dever legal da autoridade comunicar quaisquer fatos irregulares”.
A Polícia Federal afirma que, no âmbito da investigação da Abin Paralela, ainda tratará das ações constrangedoras identificadas ao longo da investigação. Os pesquisadores afirmam que é necessária a conclusão das investigações sobre o tema, principalmente a oitiva dos envolvidos.
Como mostra o Estadão, o mesmo ocorre com os “indícios veementes” de corrupção ao longo da investigação. A PF ainda vai analisar essas constatações e quer identificar também outros envolvidos e beneficiados pelo esquema de arapongagem.
COM A PALAVRA, ABIN
Até a publicação deste texto, a reportagem entrou em contato com a Agência, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.
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