O plano de governo do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), foca na continuidade e ampliação das políticas públicas já adotadas pela atual gestão, faz uso reiterado da palavra “democracia” e apresenta propostas genéricas propostas para áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança.
O programa de governo de Nunes, que foi coordenado pelo ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia (sem partido), dedica grande parte de seu conteúdo a destacar os resultados alcançados durante a atual gestão, apresentando poucas ideias novas para um possível segundo mandato do emedebista. Num texto marcado por abordagens generalistas, Nunes evita comprometer-se com objetivos ou entregas específicas, em contraste com a abordagem do seu antecessor, Bruno Covas.
Ao tratar da área de Saúde, Nunes propõe, entre outras medidas, continuar ampliando a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de investir na modernização e ampliação dos hospitais municipais e aumentar a disponibilidade de especialidades médicas nas unidades de saúde dos municípios .
Essas propostas são genéricas se comparadas a Covas, que em 2020 prometeu, por exemplo, a criação de mais de 630 leitos e o investimento de R$ 1 bilhão em 150 unidades de saúde, incluindo 16 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e seis Unidades de Atendimento Integrado. Centros (CCIs), um em cada região da cidade.
Na área da Educação, o prefeito segue a mesma receita. Além de prometer trabalhar para manter a fila zerada nas creches, Nunes se compromete a “consolidar avanços” na valorização dos educadores, na formação continuada, na descentralização de recursos e na gestão democrática; ampliar o ensino em tempo integral nas escolas municipais; e dar continuidade ao programa Aprender e Ensinar e aos processos de formação de professores e gestores, com foco na alfabetização na idade certa. Para nada disso, porém, o prefeito estabelece metas específicas. Em 2020, Covas prometeu iniciativas como a construção de mais 12 novos CEUs e a aquisição de 465 mil tablets com internet para alunos do ensino fundamental.
Como mostra o Estadão Na série de reportagens da Agenda SP, a cidade tem o mérito de manter a fila de creches zerada desde 2020, mas o desafio de melhorar a qualidade da educação infantil para 550 mil alunos de 0 a 6 anos. entre as redes municipais, São Paulo ocupa a 21ª posição entre as capitais no novo índice de alfabetização do Ministério da Educação (MEC), divulgado em maio. Apenas 37,9% das crianças do 2º ano sabem ler e escrever, valor inferior à meta estabelecida pelo MEC (44,3%).
Quanto à principal preocupação dos paulistanos, que é a segurança, Nunes também apresenta propostas menos aprofundadas. Menciona a intenção de reduzir a vulnerabilidade dos jovens ao crime organizado através da ampliação do acesso a atividades educativas, culturais e desportivas. E promete ainda ampliar as ações preventivas e de proteção às mulheres, crianças e idosos vítimas de violência e fortalecer a Guarda Civil Metropolitana (GCM) com aumento de efetivo, modernização de equipamentos e capacitação contínua.
No plano de governo de Nunes, a palavra “democracia” e termos semelhantes aparecem de forma recorrente. Logo no início, o autarca diz que o programa do governo destaca o seu “compromisso com a democracia no processo de construção da cidade com que todos sonhamos”. Ele conta que a elaboração do documento começou com 32 reuniões regionais, que envolveram cerca de 12 mil cidadãos, e foi complementada com o lançamento da plataforma online FALA AÍ SP, que coletou sugestões da população. Ao abordar sua visão de política, Nunes fala também de democracia. Diz acreditar numa “política que visa o bem comum, o enfrentamento das injustiças sociais, o cuidado das pessoas, especialmente as que mais precisam, e a defesa da democracia”.
Ainda na introdução ao plano de governo, o autarca diz que o documento “é o ponto de partida de um processo dinâmico, democrático e aberto, que sofrerá os devidos ajustes, quando necessário”. E continua: “Logo no início do novo mandato, o plano estará em conformidade com o Programa de Metas, além de ser a principal referência para o Plano Plurianual – PPA, que integrará os investimentos para os quatro anos seguintes. forma democrática de definir a Agenda do Governo para os próximos quatro anos”.
Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira, 12, Nunes afirmou que detalhes sobre a quantidade de equipamentos serão abordados no plano de metas, destacando que o plano do governo serve mais como uma diretriz geral. “Os detalhes do número de unidades, essas questões, estarão no plano de metas, mas a população já viu, consegui fazer muita coisa”.
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