Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) – O delegado da Polícia Federal Valdeci Urquiza, atual diretor de Cooperação Internacional da corporação, venceu nesta terça-feira a eleição para ser o próximo secretário-geral da Interpol entre os anos de 2025 e 2030, tornando-se o primeiro diretor nos 100 anos da Interpol. história da instituição com origem em um país em desenvolvimento.
Na eleição do Comitê Executivo da Interpol, realizada em Lyon, Urquiza obteve oito votos e o britânico Stephen Kavanagh outros três. Também participaram, mas não receberam votos, Mubita Nawa, da Zâmbia, e Faisal Shahkar, do Paquistão.
“A eleição do delegado Urquiza reflete a alta prioridade atribuída pelo governo brasileiro ao combate ao crime organizado transnacional, que tem cada vez mais uma dimensão essencial na cooperação internacional”, afirmaram os Ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública em nota conjunta.
“Representa também o reconhecimento, por parte da comunidade internacional, do profissionalismo e da competência da Polícia Federal brasileira no combate ao crime, bem como da sua relevante contribuição para o trabalho da Interpol”, destacou.
A nomeação do Comité Executivo da Interpol deverá ser ratificada, em Novembro, pela Assembleia Geral da organização, segundo o comunicado.
Numa entrevista à Reuters em Fevereiro, Urquiza argumentou que a Interpol deveria eleger um novo secretário-geral de uma nação em desenvolvimento para diversificar e aumentar a sua legitimidade num mundo cada vez mais polarizado.
“Entendemos que a diversidade trará mais credibilidade à organização, mais legitimidade ao trabalho que é feito. Por quê? A organização atua em atividades de combate a ameaças de todo o mundo, por isso precisamos agregar expertise, prioridades e formas de lutar para da organização, às prioridades de cada força policial em outras regiões do mundo”, afirmou na época.
“Portanto a diversidade acrescenta muito às capacidades operacionais da organização”, destacou, considerando que a instituição corre o risco de, sem isso, ficar isolada.
Em discurso distribuído pela assessoria de imprensa da PF, o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues, disse que a eleição de Urquiza representa “o reconhecimento, por parte da comunidade internacional, não só da excelência do trabalho da Polícia Federal, mas também do papel de liderança da nossa instituição no domínio da cooperação policial internacional”.
“Com o crescimento da criminalidade transnacional, problema que atinge todos os países do mundo, a ação conjunta e a troca de informações com outras forças policiais do mundo são essenciais”, afirmou.
Para o diretor-geral da PF, a Interpol é a maior e mais respeitada organização internacional nessa área e a escolha de um brasileiro para o cargo representa também “elevar o nível de inserção do nosso país no campo da política externa, sem perder na tendo em vista os efeitos práticos que serão observados na segurança pública também internamente”.
Urquiza é vice-presidente da Interpol para as Américas desde 2021 e também atuou como vice-diretor da organização para Comunidades Vulneráveis, entre 2018 e 2021.
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