Os Estados Unidos estão em ano eleitoral para definir o próximo nome para assumir a presidência da república. O processo, porém, é muito diferente do sistema eleitoral brasileiro e gera muitas dúvidas em quem deseja acompanhar a política americana. Portanto, o NDMais preparou um guia sobre as eleições presidenciais americanas.
O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump se enfrentam nesta quinta-feira (27) em um debate presidencial que será transmitido para o mundo e com isso as eleições ganham mais visibilidade.
O sistema eleitoral americano é muito diferente do método adotado pelo Brasil, e a dificuldade de compreensão pode desestimular o interesse pelo tema.
Apesar disso, é importante ficar atento, pois o resultado das eleições americanas poderá impactar diretamente no relacionamento com o Brasil.
A PR (Relações Internacionais) Danielle Jacon Ayres exemplifica que “o retorno de Donald Trump, que é efetivamente um candidato que tem pouco respeito pela democracia, tem um viés conservador e de extrema direita, poderia causar relações entre o Brasil e os Estados Unidos em algum sentido eles se deterioram e se tornam menos próximos.”
Ainda na opinião de Ayres, Biden tem um estilo de governo mais próximo do atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Para que ainda tenhamos protagonismo e capacidade efetiva de diálogo com os Estados Unidos, a melhor situação seria Biden continuar como presidente”, comenta Danielle Jacon.
Passos iniciais
As eleições presidenciais nos Estados Unidos são divididas em duas fases: primárias — ou convenções – e eleições gerais. Isto torna o processo mais longo do que noutros países – e também mais complicado de compreender.
Nas primárias, os eleitores votam para definir o candidato que representará cada partido nas eleições gerais. Enquanto estiver em Convenção política, os eleitores se reúnem, discutem e votam publicamente sobre qual candidato é a melhor opção. É importante notar que nesta fase os candidatos do mesmo partido competem entre si.
Existem também outras modalidades:
- primárias abertas, nas quais qualquer eleitor pode votar;
- fechado, em que apenas eleitores cadastrados em determinado partido podem votar;
- semiaberto, que permite votar aos eleitores inscritos no partido e aos eleitores independentes, mas não aos membros de outros partidos.
As regras variam entre os estados americanos.
Delegados e Colégio Eleitoral
No Brasil, quando o eleitor vai às urnas para votar no candidato presidencial, o voto é direto, e o resultado da soma deles elege o político para o cargo.
Nos Estados Unidos, o voto popular é indireto, ou seja, a população vota no candidato que deseja eleger, mas este não é o principal fator que definirá o vencedor desta corrida presidencial.
Os votos da população são direcionados aos delegados — geralmente americanos comprometidos com o partido do candidato presidencial — que, em suma, são pessoas que votarão no processo do Colégio Eleitoral.
O número de representantes de cada candidato pode variar, dependendo do porte do estado em que ocorre a votação.
Portanto, o Colégio Eleitoral, formado por 538 delegados, decide quem será eleito presidente e vice-presidente dos Estados Unidos.
Como explica o Governo dos Estados Unidospara que um candidato seja eleito é necessário pelo menos o voto de 270 delegados, ou seja, metade do total de eleitores, mais um.
Votação em ‘salas de aula’
De forma lúdica, imagine que os Estados Unidos são uma escola e cada estado é uma sala de aula.
Todos na escola escolherão o presidente, mas em vez de cada aluno votar diretamente no presidente, a sala de aula escolherá um representante para votar no presidente. Esse grupo de representantes é o que forma o Colégio Eleitoral.
Após todas as salas terem escolhido seus representantes, eles se reúnem e fazem uma grande votação para escolher o presidente da república.
Ganhar nas eleições populares, mas perder no Colégio Eleitoral
Ganhar o voto popular, mas perder as eleições do Colégio Eleitoral é possível, indica o Governo americano. Isso aconteceu em 2016, 2000 e três vezes em 1800.
A votação do Colégio Eleitoral propriamente dita ocorre em dezembro, quando os eleitores se reúnem nos estados.
Além disso, embora a Constituição não exija que os eleitores votem no candidato escolhido pelo voto popular no seu estado, eles são geralmente fiéis à sua escolha.
O governo também afirma que o raro eleitor que vota em outra pessoa pode ser multado, desqualificado e substituído por um eleitor substituto, ou mesmo processado pelo estado de onde foi selecionado.

Principais candidatos às eleições de 2024 nos EUA
Nove pessoas concorrem à presidência dos Estados Unidos, porém, dois nomes são os mais populares para o cargo: Donald Trump e Joe Biden.
Joe Biden: Atual presidente dos Estados Unidos, ele tem 81 anos e é formado em direito. Aos 29 anos ele se tornou um dos mais jovens americanos eleitos para o Senado dos EUA. Ele defende temas como economia, acesso à saúde, infraestrutura e democracia.
“Cada geração passa por um momento em que teve que defender a democracia. Para defender suas liberdades fundamentais. Eu acredito que isso é nosso. É por isso que estou concorrendo à reeleição como Presidente dos Estados Unidos”, escreveu Biden online.
Donald Trump: Ele é um político americano de 78 anos, formado em economia. Ele ganha apoio principalmente da população conservadora, e tem um discurso anti-imigrante. Na última campanha chegou a criticar o modelo económico e social vigente nos Estados Unidos, afirmando que a classe política já não trabalhava no interesse do povo.
Ex-baixista do Nirvana concorre à presidência dos EUA
Krist Novoselic: um dos músicos responsáveis pela formação da banda Nirvana, é o mais novo candidato à presidência dos Estados Unidos. Aos 59 anos, Krist anunciou, na última segunda-feira (24), sua candidatura pelo recém-fundado partido Concha dede Washington, também presidido por ele.
Calendário eleitoral para as eleições de 2024 nos EUA
- 5 de novembro – Eleições gerais.
- 6 de janeiro de 2025 – Contagem dos votos do Colégio Eleitoral em sessão do Congresso e anúncio do vencedor.
- 20 de janeiro de 2025 – Posse do novo presidente.
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