A Petrobras (BVMF:) realizará reunião extraordinária do seu Conselho de Administração nesta segunda-feira (17.jun.2024) para votar a adesão da empresa a um acordo que pode render cerca de R$ 20 bilhões aos cofres da União. O valor refere-se ao débito de processos administrativos e judiciais abertos junto ao Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais).
É dado como certo que o conselho de administração da Petrobras aprovará a adesão ao acordo desenvolvido pela PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) e pela Receita Federal. O modelo é favorável à empresa ao reduzir uma dívida de aproximadamente R$ 55 bilhões em remessas provenientes de contratos de aluguel de embarcações para cerca de 35% do valor total. O acordo também é avaliado como positivo pelo governo, que terá acesso ao valor bilionário de forma mais ágil.
Apesar dos aspectos positivos para ambas as partes, o pagamento à União deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração porque é vontade do governo federal. A equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vê o valor como uma fonte importante para a composição das contas públicas já em 2024.
O Planalto tem forte influência na atual composição da liderança decisória da Petrobras e vive uma espécie de “lua de mel” com a nova presidente, Magda Chambriard.
Chambriard assumiu o lugar do ex-presidente da estatal Jean Paul Prates no mês passado. Prates foi demitido por Lula após ser frito por membros do governo que estavam insatisfeitos com o alinhamento de Prates com assessores independentes e com o afastamento dos interesses do governo na petroleira. A votação desta segunda-feira (17 de junho) será o 1º teste de alinhamento de Chambriard com o governo federal.
De acordo com o aviso de adesão ao acordo tributário, a Petrobras tem duas opções de adesão ao programa. A 1ª opção definida no edital, que prevê desconto de 65% sobre o valor elegível da transação, com depósito de 30% sobre o valor restante, e pagamento do restante do saldo em 6 parcelas mensais.
A 2ª opção disponível garante desconto de 35% na dívida, com depósito de 10% e parcelamento em 24x. Leia o edital completo publicado em 17 de maio deste ano (PDF – 256 kB).
A obrigação tributária em questão refere-se a remessas ao exterior no âmbito de contratos de afretamento de plataformas. O governo levou o assunto à Justiça porque entendeu que esse tipo de operação está sujeito a IRRF, Cide, PIS e Cofins.
O afretamento consiste na utilização de plataformas terceirizadas, ou seja, é contratado um prestador de serviço responsável pela operação da embarcação. A Petrobras é a principal empresa que realiza esse tipo de contratação no Brasil, sendo a maioria dos afretadores estrangeiros.
emprestimo consignado banco do brasil simulação
qual valor do emprestimo do bolsa familia
cartão consignado loas
banco pan simular emprestimo fgts
simular empréstimo consignado bradesco
renovar cnh aracaju
banco pan correspondente
empréstimo no banco do brasil