Por Fabrício de Castro
(Reuters) – Nem mesmo a decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central da véspera, que o fez cair 1% no início do dia, impediu que a moeda norte-americana voltasse a fechar em alta nesta quinta-feira – justo, no maior nível em quase dois anos, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a criticar o BC e com o aumento constante dos preços no exterior.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,4618 reais na venda, alta de 0,39%. Este é o maior preço de fechamento desde 22 de julho de 2022 – ainda no governo Bolsonaro – quando fechou a 5,4976 reais.
Às 17h23, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento subia 0,77%, a 5,4635 reais na venda.
No início da sessão, o dólar registrava queda firme frente ao real, com o mercado aliviando parte da pressão recente após a decisão unânime do Copom de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, encerrando um ciclo de sete cortes consecutivos no tarifas.
Às 9h02, logo após a abertura, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,3879 reais (-0,97%).
“O mercado abriu muito positivo, refletindo a decisão do Copom de ontem (quarta-feira), que foi unânime, e tirando um pouco do risco da alta da Selic (à frente), que estava precificada”, comentou durante a tarde Felipe Garcia, presidente da mesa de operações do C6 Bank. “Tanto que os juros curtos (futuros) fecham mais que os longos. O câmbio ficou na mesma linha, abrindo com a queda do dólar”, acrescentou.
Ao longo da manhã, porém, ficou claro que o alívio nos preços seria limitado. Profissionais ouvidos pela Reuters apontaram que a valorização da moeda norte-americana no exterior e as preocupações persistentes com o equilíbrio fiscal do Brasil estavam freando a queda do dólar.
A moeda norte-americana ficou positiva pouco depois das 12h, enquanto Lula dava entrevista a uma rádio cearense. Nele, ele questionou mais uma vez a autonomia do Banco Central e disse que a decisão do Copom de quarta-feira, ao interromper o ciclo de cortes da Selic, “foi uma vergonha” para o Brasil.
A virada positiva do dólar coincidiu com a desaceleração da taxa de câmbio, principalmente entre as ações sensíveis à curva de juros brasileira, e com a redução da queda dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).
Às 13h31, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de 5,4698 reais (+0,53%). Depois, a moeda ainda fechou na faixa dos 5,46 reais.
No exterior, o dólar também sustentou ganhos firmes face a um cabaz de moedas e à maior parte das outras moedas.
Às 17h22, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – subia 0,41%, para 105,640.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
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